Se você quer me dar um
presente, não me pergunte o que quero ganhar. Posso encarar esse questionamento como
uma ofensa, pois para mim, presentear é mais do que o simples ato de comprar
alguma coisa para alguém.
O ato de presentear não pode
ser encarado como uma obrigação, uma tarefa aborrecida que nos tomará minutos
preciosos em nossa vida agitadíssima e, para nos livrarmos dela, entramos na
primeira loja que encontramos e pegamos qualquer coisa.
Não, presentear é mais do
que isso. Dar um presente não pode ser um gesto banal. Presentear é atender a
um desejo que nasce lá dentro de nossa alma e toma conta de nossos corações. Queremos
agradar a alguém. Queremos que essa pessoa tenha um momento divino e que a
descoberta do objeto que o papel colorido protege seja de total felicidade. Para
que isso aconteça, é necessário surpreender.
Escolher um presente
demonstra um amor imenso pelo próximo. Significa perguntar-se o que poderá
fazer aquela pessoa feliz. Quais são os seus gostos, as suas necessidades, os
seus desejos. É ter preocupação em fazer daquele breve momento em que se rasga
um papel colorido um instante mágico. Não importa valor, marca, objeto, papel, fita.
Quando os olhos de quem é presenteado se iluminam aquecem o coração de quem
presenteia e temos, por um breve instante, a sensação de que o mundo ficou mais
bonito.
Presenteie com o coração.
Feliz Natal!