Terra de todos os santos.
Terra de todos os encantos. Uma fonte nova jorra gols aos borbotões inundando
de alegria a torcida nas arquibancadas. Nem os mais crédulos acreditariam que
essa seria a Copa das goleadas.
Os olhares atentos seguem a
corrida fatal dos artilheiros em direção à meta adversária. Os corpos ficam em
pé, os corações palpitam antevendo o arremate fatal que fará a bola se alojar
nos fundos das redes e as bocas se escancararem em gritos de gol.
São tantos os abraços e
tantas as comemorações que muitas vezes o torcedor só encontra descanso durante
a “ola”, a onda vertiginosa que não
se sabe aonde começa nem aonde termina, mas que propicia ao espectador atento
um fugaz intervalo entre uma comemoração e outra.
Peçamos aos deuses da Bahia
que o futebol praticado nessa Copa continue com essa busca incessante pela
vitória, de preferência com muitos gols.